Internacionalização

Internacionalização Patrimonial: Quando Crescer Não Basta, É Hora de Proteger

2 de jun. de 2025

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Rafael Bastos

CEO MAM

Rafael Bastos é CEO da MAM Trust & Equity e atua há mais de 21 anos na estruturação e proteção de grandes patrimônios. Especialista em sucessão, governança e internacionalização, conduz decisões estratégicas com discrição, rigor técnico e visão de continuidade.

Todo patrimônio relevante, mais cedo ou mais tarde, encontra uma fronteira — e precisa decidir se atravessa ou se expõe.

Nos últimos anos, a palavra “internacionalizar” se tornou comum em muitas conversas estratégicas entre empresários e investidores. Mas o que muita gente ainda não entendeu é que internacionalizar o patrimônio não é sobre deixar o Brasil — é sobre garantir que o patrimônio tenha liberdade, proteção e continuidade, independentemente de onde você esteja.

Na MAM, costumamos dizer que crescer é importante — mas proteger é fundamental. E à medida que o patrimônio cresce, a exposição aumenta: riscos fiscais, instabilidade política, insegurança jurídica, limitações cambiais e barreiras sucessórias. É nesse contexto que a internacionalização deixa de ser uma tendência e passa a ser uma necessidade.

Muito além de abrir uma conta no exterior

Internacionalizar o patrimônio não se resume a abrir uma conta fora do país ou a adquirir um imóvel fora do Brasil. Estamos falando de estrutura jurídica, governança e estratégia patrimonial global. O processo envolve decisões como:


  • Em qual jurisdição constituir uma holding internacional?

  • Como integrar ativos onshore e offshore com segurança fiscal?

  • Quais instrumentos oferecem proteção sucessória e sigilo patrimonial?

  • Como garantir que o patrimônio seja acessado por herdeiros no futuro, sem bloqueios ou desgastes jurídicos?

Essas são perguntas que exigem análise técnica, entendimento do contexto familiar e visão de longo prazo. E, acima de tudo, exigem responsabilidade.

Patrimônio sem fronteiras, mas com estrutura

A internacionalização bem conduzida não significa desorganização ou dispersão. Muito pelo contrário: é justamente o que permite clareza, consolidação e planejamento fiscal eficiente.

Quando bem estruturada, ela protege o patrimônio sem esconder, organiza sem burocratizar e permite liberdade sem comprometer a segurança jurídica.

Na prática, isso pode envolver a constituição de uma LLC nos EUA, a abertura de um trust em jurisdição segura, a reorganização societária da holding nacional para operar em sinergia com estruturas internacionais, ou até mesmo a escolha estratégica de onde abrir uma conta empresarial com mais agilidade, discrição e performance.

Cada caso tem sua lógica. Não existem fórmulas prontas — mas sim critérios bem definidos.

O maior risco é a inércia

Enquanto muitas famílias discutem se “vale a pena” internacionalizar, outras simplesmente tomam a frente. E esse é, hoje, o divisor de águas entre quem apenas acumulou riqueza e quem está, de fato, garantindo continuidade.

A internacionalização não serve apenas para grandes fortunas. Ela serve para quem quer liberdade patrimonial, resiliência estratégica e acesso global. É uma decisão que coloca o patrimônio em outro patamar — mais blindado, mais preparado e menos dependente de variáveis locais.

O papel da MAM nesse processo

Na MAM Trust & Equity, conduzimos o processo de internacionalização com sobriedade, profundidade técnica e absoluto alinhamento com a legislação vigente. Atuamos lado a lado com nossos clientes na estruturação de holdings internacionais, abertura de contas corporativas, constituição de veículos jurídicos offshore e integração com estruturas onshore.

Tudo isso com um princípio central: cada estrutura deve servir à visão de longo prazo do cliente — e não o contrário.

Internacionalizar não é deixar o país.

É deixar de correr riscos desnecessários.

Se você está em um momento de crescimento, consolidação ou sucessão, é provável que essa seja uma decisão que precise ser colocada à mesa. E quando for, estaremos aqui para conduzi-la com a seriedade e a excelência que seu patrimônio exige.