Societário, Sucessório e Tributário

Sucessão Patrimonial: O Momento de Decidir é Antes da Necessidade

2 de jun. de 2025

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Rafael Bastos

CEO MAM

Rafael Bastos é CEO da MAM Trust & Equity e atua há mais de 21 anos na estruturação e proteção de grandes patrimônios. Especialista em sucessão, governança e internacionalização, conduz decisões estratégicas com discrição, rigor técnico e visão de continuidade.

Por Que o Melhor Momento Para Decidir é Sempre Antes

Durante muito tempo, falar sobre sucessão patrimonial era visto como um assunto delicado, quase evitado. Muitos preferiam adiar esse tipo de decisão com a ideia de que “ainda não é hora” ou “isso se resolve depois”.

Mas se tem algo que a experiência nos ensinou — e que 2025 só reforça — é que as maiores rupturas patrimoniais não acontecem por falta de dinheiro. Acontecem por falta de estrutura.

Na MAM, acompanhamos famílias que construíram grandes legados ao longo de décadas. E o ponto comum entre as que preservaram o que construíram está justamente na antecipação. Foram aquelas que não esperaram a necessidade para agir, que entenderam que sucessão não se faz no susto — se constrói com inteligência, aos poucos, e no tempo certo.

Sucessão não é o fim da linha. É o próximo passo

Quando se fala em sucessão, muitos pensam apenas em testamento ou em distribuição de bens. Mas isso é só a superfície. Sucessão patrimonial, quando tratada com seriedade, envolve muito mais: estrutura societária, governança familiar, acordos de convivência, planejamento tributário, educação de herdeiros, clareza sobre quem cuida do quê.

E, principalmente, envolve preservar a intenção por trás do patrimônio. Porque não se trata apenas de proteger ativos — se trata de proteger um modo de pensar, de gerir, de construir valor. Isso é o que chamamos de legado.

O custo invisível de adiar decisões

Quando a sucessão é deixada para depois, o impacto pode ser profundo — e silencioso. Empresas desorganizadas, bens bloqueados, conflitos entre herdeiros, perda de liquidez, intervenções judiciais, desvalorização patrimonial. Tudo isso é mais comum do que parece, e quase sempre fruto de ausência de planejamento, não de má-fé.

Por isso, uma das primeiras perguntas que fazemos aqui na MAM é simples, mas definitiva:

se você não estivesse aqui amanhã, o que aconteceria com tudo o que construiu?

Essa pergunta costuma abrir espaço para conversas mais profundas — e, muitas vezes, mudar a direção da história patrimonial de uma família.

Nosso trabalho não é apenas organizar documentos ou abrir estruturas. É entender a dinâmica familiar, os objetivos de longo prazo, o grau de maturidade dos sucessores, os riscos jurídicos e tributários envolvidos. A partir disso, desenhamos soluções sob medida: holdings, trusts, protocolos de governança, conselhos de família, acordos entre sócios, entre outros.

Sempre com um princípio em mente: sucessão não se resolve com pressa — se resolve com critério.

Começar agora é sinal de inteligência patrimonial

A verdade é que não existe “patrimônio pequeno demais” para ser planejado, nem “patrimônio grande demais” para ser negligenciado. O que existe são famílias que entendem o peso do que construíram — e querem garantir que isso siga vivo e protegido nas mãos certas.

Se esse é o seu caso, estamos aqui para ajudar. Com discrição, solidez técnica e o compromisso de sempre colocar o patrimônio a serviço da continuidade.