Economia Real
Real Estate no Brasil: O Valor de Estruturar o Que Está Perto
2 de jun. de 2025

Rafael Bastos
CEO MAM
Rafael Bastos é CEO da MAM Trust & Equity e atua há mais de 21 anos na estruturação e proteção de grandes patrimônios. Especialista em sucessão, governança e internacionalização, conduz decisões estratégicas com discrição, rigor técnico e visão de continuidade.
No Brasil, patrimônio imobiliário só representa segurança quando vem acompanhado de estrutura.
Quando se fala em patrimônio imobiliário, é comum olhar para fora — e com razão. Os Estados Unidos oferecem moeda forte, segurança jurídica e liquidez internacional. Mas o que muitos ignoram é que o real estate no Brasil, quando bem estruturado, continua sendo uma peça valiosa dentro de uma arquitetura patrimonial robusta.
O problema nunca foi o ativo. O problema quase sempre é a falta de estrutura.
O imóvel não é só uma posse. É uma decisão fiscal, jurídica e sucessória.
É comum encontrarmos patrimônios relevantes acumulados ao longo de décadas — casas, terrenos, salas comerciais, propriedades rurais — registrados no CPF, pulverizados entre membros da família ou integrados precariamente a empresas operacionais. Na prática, isso representa risco: exposição tributária, falta de liquidez, dificuldade de sucessão e conflitos societários.
Na MAM, costumamos dizer que o imóvel em si não é o risco.
O risco está na informalidade com que ele é mantido.
Estruturar o real estate no Brasil é o que permite:
Consolidar ativos dispersos e dar governança ao patrimônio;
Reduzir carga tributária com inteligência e previsibilidade;
Proteger imóveis de bloqueios judiciais e riscos sucessórios;
Integrar o ativo ao planejamento internacional, quando necessário.
Oportunidade começa com organização
O mercado imobiliário brasileiro tem espaço para rendimento, valorização e estratégias sofisticadas — seja via renda passiva, retrofit, permutas inteligentes, short stay ou incorporação.
Mas nenhuma oportunidade gera resultado de longo prazo se não estiver apoiada em estrutura.
Holding patrimonial, acordos de sócios, regras de entrada e saída, cláusulas de proteção familiar, protocolos de sucessão — são esses elementos que transformam um imóvel em um ativo sólido.
Sem isso, o que parece patrimônio pode, na verdade, ser um passivo oculto.
Real estate como parte da continuidade
Para quem está em fase de crescimento, o real estate pode representar lastro e estabilidade.
Para quem já consolidou, é oportunidade de reorganizar, desmobilizar com inteligência ou preparar a transição entre gerações.
Quando bem gerido, o patrimônio imobiliário não apenas preserva valor — ele também comunica visão, disciplina e responsabilidade para os herdeiros. E isso, em um processo sucessório, faz toda a diferença.
O papel da MAM
Na MAM Trust & Equity, acompanhamos famílias que possuem imóveis em diferentes regiões, formatos e estágios de maturidade. Atuamos desde a reorganização de ativos até a constituição de holdings patrimoniais, estruturação sucessória, integração com estruturas offshore e consolidação contábil e fiscal.
Nosso papel é garantir que o que foi construído com esforço não se perca por falta de critério.
Porque ter patrimônio é diferente de ter estrutura. E é essa estrutura que garante continuidade.
Se você possui ativos imobiliários no Brasil e deseja tratá-los como parte de um plano patrimonial mais amplo, estamos prontos para ajudar.